Na verdade, o primeiro registro não era exatamente um sutiã e sim tipo de corpete. Porém, o corpete dessa época não tinha o objetivo de proteger e esconder os seios, mas sim de sustentá-los e elevá-los, deixando totalmente à mostra para todos, devido às questões culturais e religiosas.
Mil anos mais tarde, em Atenas (Grécia), surge o primeiro protótipo dos sutiãs atuais. O protótipo possuía duas tiras de pano que cruzavam as vestimentas da época, cobrindo totalmente o peitoral ou deixando apenas um dos seios à mostra.
Já na Idade Média, a regra era esconder todo o busto. Por esse motivo, os vestidos vinham com amarras para sucumbir com os pobres seios da mulherada.
No século XIX, com a invenção dos ilhóses, os espartilhos começam a ficar mais apertados e consequentemente mais perigosos, pois muitas mulheres na busca da cintura perfeita, tinham suas costelas quebradas pelo seu uso.
No século seguinte, em 1901, o sutiã foi oficialmente inventado e o famoso espartilho sai de cena. Outro fator que contribuiu para o desuso do espartilho foi a Primeira Guerra Mundial, para a economia de metais para fabricação de armamento militar.
Em 1968, o sutiã torna-se um símbolo de protesto, na busca da dignidade perante a sociedade. O protesto, ficou conhecido como a "Queima de Sutiãs", a queima dos sutiãs, de fato, nunca chegou a acontecer, as mulheres apenas colocaram vários objetos que simbolizavam a beleza feminina no chão. Nesse sentido, o nome relaciona-se apenas com as atitudes incendiárias das mulheres participantes do movimento.
Com o chegada da lycra, sutiãs mais confortáveis e ajustadas ao corpo invadem as lojas no início da década de 90. Atualmente, devido a tecnologia, os sutiãs passaram a ter inúmeras funções mágicas,seja para erguer, diminuir ou juntar os seios.
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