Todos já devem ter ouvido a história ou escutado alguém se referenciar à ela alguma vez na vida.
Pra quem não conhece ou não se lembra, a história é sobre um patinho muito feio que é rejeitado e cresce fora do ninho, mas volta como um lindo cisne.
A verdadeira história do Patinho Feio
A verdadeira história desse conto originou-se na mitologia grega, no qual o protagonista é o Hefesto, deus do fogo, da marcenaria e da ourivesaria, e era também deus que ata e desata, capaz de tudo ligar e desligar.
Mas antes de ser tudo isso, Hefesto havia sido rejeitado pela mãe Hera, a qual havia concebido o filho através de partenogênese para castigar o marido Zeus que vivia traindo ela.
Hera, a rainha dos deuses havia a esperança de que esse filho concebido sem a ajuda de Zeus nascesse o mais belo, o mais corajoso e o mais nobre de todos os deuses. Porém o que veio em troca de sua rebeldia contra o rei dos deuses foi um filho feio, fraco e deformado com quadris deslocados e pés tortos.
No Olimpo deformidade não era aceito e furiosa, Hera decide se livrar do filho e o joga do Olimpo. Hefesto cai por um dia inteiro e alcança as águas do Oceano onde Tétis (filha de Nereu) e Eurínome (Filha de Oceano) que o salvam. Elas ficam com pena do pobre deus rejeitado pela mãe, e resolvem criá-lo.
O amor recebido pelas amas não fez ele se esquecer da rejeição e continuou nutrindo o rancor pela mãe.
Um dia Tétis resolve ir conversar com a Hera sobre o Hefesto e vai com as peças fabricadas por ele. A rainha, muito invejosa, vê as jóias e questiona onde havia conseguido. Tétis responde à ela que foi o seu filho, o qual rejeitou e jogou do Olimpo, mas Hera não demonstra nem arrependimento e nem vontade de revê-lo.
Tétis volta e conta ao Hefesto a conversa que teve com hera. Ele fica com mais raiva ainda da mãe e arquiteta uma vingança. Ele cria o trono mais belo que poderia existir reluzente de ouro e ornado com lindos desenhos e pede para que entregue ao Olimpo.
Ao ver o trono, Hera fica encantada e logo vai se sentando sem nem imaginar quem havia enviado. Quando se deu conta, não conseguia sair mais dele. Zeus envia seus filhos para buscar Hefesto e pergunta o que deseja em troca da liberdade de sua mãe desnaturada. Sem pestanejar, Hefesto pede a mão de Afrodite em casamento e Zeus a concede.
Quando se pensava que havia se vingado de sua mãe e que estaria livre do seu sofrimento por causa de seus defeitos físicos, Hefesto descobre que sua amada esposa o traía com seu irmão Ares.
A versão do pato e cisne surgiu apenas em 1843, com o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, o mesmo escritor da Pequena Sereia.
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