A verdadeira história de Emily Rose

Iremos apresentar a verdadeira história do filme "O Exorcismo de Emily Rose", uma história assustadora e cheia de mistérios que se originou através de um acontecimento da vida real.
Por abordar fatos reais de um exorcismo, um ritual polêmico, o filme se torna ainda mais assustador.

O filme foi lançado em 2005 e dirigido pelo americano Scott Derrickson.

 Quem foi Emily Rose
A garota que foi submetida a mais de 65 seções de exorcismo não era chamada Emily Rose, mas Anneliese Michel.
Filha de pais católicos, Anneliese Michel nasceu em 21 de setembro de 1952, na Alemanha, região da Bavária e não nos EUA, como informado no filme. Quando tinha 16 anos, ela sofreu uma grave convulsão e foi diagnosticada com epilepsia pelos médicos.
Sua história inspirou várias pesquisas e estudos, tanto no âmbito teológico e científico, além de inspirar os filmes: O Exorcismo de Emily Rose e Requiem (um filme alemão de 2006).

A verdadeira história de Emily Rose
Ela tinha apenas 16 anos, quando os primeiros sintomas graves de distúrbios psiquiátricos começaram a aparecer. Desde então, foram mais de sete anos de tratamento médico/psiquiátrico e seções de exorcismo sem sucesso.

Uma jovem e bela mulher "Anneliese Michel"

No início, ela e sua família, procuraram ajuda médica e chegou a ser internada em um hospital psiquiátrico, porém perceberam que os medicamentos receitados e os tratamentos não estavam surtindo efeito, estavam na verdade piorando. Anneliese começou a rasgar suas roupas, andar nua pela casa, urinar e defecar em qualquer parte da casa, comer insetos e até tomar sua própria urina.
Nesse sentido, como Anneliese tinha uma vida religiosa cristã, decidiu por conta, procurar ajuda religiosa, atribuindo seus sintomas à possessão demoníaca.
Com a ajuda de um amigo, Anneliese fez uma peregrinação até uma região santa na busca da cura. Lá ela percebeu que não se sentia bem ao passar em frente de crucifixos e objetos sagrados, e nem beber água benzida. Acrescentando os sintomas já mencionados com seu comportamento perante aos locais sagrados, ela e sua família concluíram que realmente estava sofrendo alguma possessão.
A família procurou vários sacerdotes para realizarem o ritual, mas depois de vários pedidos recusados, um Bispo da Igreja Católica, autorizou os padres Ernest Alt e Arnold Renz à realizarem o exorcismo de acordo com o Rituale Romanum (livro de exorcismo sancionado pela Igreja Católica), de 1614.
Sem esperanças com os tratamentos médicos a família abandou tais tratamentos e a primeira seção do exorcismo aconteceu em 24 de Setembro de 1975. Durante um período de 10 meses, mais de 65 sessões de exorcismo foram realizados até sua morte.
Anneliese veio a falecer enquanto dormia, no dia 01 de Julho de 1976. Seu atestado de óbito, indicou a causa da morte como desnutrição e desidratação.

Após a morte
Logo após a morte, seus pais solicitaram a exumação do corpo para verificar o estado de decomposição, pois uma freira teria alegado que o corpo dela ainda estaria intacto. Isso provaria que Anneliese estava realmente sofrendo possessões demoníacas.
Os relatórios emitidos pelas autoridades diziam que o corpo estava em estado avançado de decomposição, porém algumas pessoas especulam que o corpo teria sido movido para o novo caixão, segurando-a pelas mãos e pernas.
Isso gerou uma nova polêmica: Como uma pessoa em alto estado de decomposição é movida de um caixão para o outro, segurando o corpo pelos braços e pernas!?
Depois de comunicar as autoridades do falecimento de Anneliese, estes abriram imediatamente um inquérito para investigar a morte da jovem garota. Os promotores responsabilizaram os pais e os padres por homicídio, devido negligência médica.
Os envolvidos foram considerados como culpados e receberam uma sentença de prisão de seis meses, com liberdade condicional.

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