A verdadeira história de Fatal Frame

O jogo Fatal Frame, conhecido como Project Zero na Europa e apenas Zero no Japão, é um jogo de survivor horror de muito sucesso da época da geração dos consoles de Playstation 2, lançado no ano de 2001 pela empresa japonesa, Tecmo. O jogo aborda exorcismos, fantasmas e rituais xintoístas (religião predominante no Japão).

Fatal Frame na verdade é uma série de jogos, porém com quatro jogos em destaque. Desses quatro, os três primeiros jogos da franquia foram lançados para a geração do Playstation 2 e Xbox e o quarto jogo da saga, apenas para o Nintendo Wii. 

O jogo ficou famoso pela sua jogabilidade, pela protagonista utilizar apenas uma câmera para se defender! Diferente dos outros grandes jogos do gênero, onde os protagonistas utilizam algumas armas de fogo para se protegerem. A sensação em destruir um fantasma ou monstro apenas com uma câmera é bem diferente em matar um zumbi com uma arma. Pois é, essa sensação que você imaginou levou a muitos jogadores a desistirem do jogo no meio do caminho!

Apesar de ser uma câmera, a Câmera Obscura possui o poder de exorcizar os fantasmas! 

O primeiro jogo da série gira em torno da Mansão Himuro, uma mansão abandonada, mas repleta de fantasmas.

Quem se atreve a entrar na casa é um aspirante de jornalismo, chamado Mafuyu, para investigar o desaparecimento de uma novelista. O problema é que Mafuyu também desapareceu em sua investigação, levando a sua irmã Miku ir procura-lo na Mansão Himuro. 

A verdadeira história de Fatal Frame
O local onde se passa o primeiro jogo da saga, a Mansão Himuro, faz parte de uma lenda urbana japonesa considera real por muitos. De acordo com a lenda, a mansão que está localizada nas redondezas de Tokyo, pertencia a família Himuro, que era adepto a prática de rituais (obscuras do Xintoísmo) de oferenda a cada 50 anos, para protege-los de todo o mal. No entanto, a oferenda não era oferecido apenas alguns alimentos, a oferenda consistia em sacrificar uma garota da mesma família, pura e isolada do mundo externo.

Para o ritual ser bem sucedido, ela deveria ser criada sem contato com nenhuma pessoa ou qualquer outra coisa pela qual pudesse gerar algum sentimento. Dessa forma, seu corpo e espírito permaneceriam puros.

Quando era chegada a data do ritual, a escolhida era deslocada de seu quarto até uma espécie de altar, onde seus pulsos, tornozelos e pescoço eram amarrados por fortes cordas em bois ou cavalos. Cada animal era incentivado a puxar com toda a força em uma direção diferente, até que os membros da garota fossem arrancados violentamente do próprio corpo.
Depois de uma morte lenta e dolorida, as cordas usadas para desmembrar a garota, eram banhadas em seu próprio sangue e colocadas diante de um portal, que diziam ser o Portão do Inferno, selando-o assim por mais meio século e protegendo a família e todas as pessoas do mal.

O ritual denominado Ritual do Estrangulamento, tinha por objetivo evitar que os Portões do Inferno, localizados em uma área oculta da mansão, se abrissem e uma terrível maldição escapasse.

O último ritual que a família Himuro praticou acabou em tragédia, pois a garota escolhida teria sentido algum tipo de sentimento por um garoto, através de uma fresta em seu quarto. Como sua alma não era mais pura, o ritual não teria efeito e o mal assolaria toda sua família. Para evitar o mal pior, o patriarca da família Himuro tomou a iniciativa em matar todos de sua família, inclusive o pobre menino. Ao final da matança com sua katana, ele o utilizou pela última vez para um ritual, o Harakiri (ritual suicida japonês praticada por samurais).

Por décadas, a população local japonesa mantinha silêncio absoluto sobre o que havia acontecido na mansão e os acontecimentos futuros. Após os terríveis assassinatos, muitas pessoas diziam que coisas estranhas passaram a acontecer na mansão, como marcas de mãos ensanguentadas e feixes de sangue espirrado eram vistas em algumas partes. Além das aparições, sete pessoas já cometeram suicídio na mansão.

Por que a câmera?

A câmera fotográfica, principalmente as mais antigas, quando ativadas os flashes, transmitem uma frequencia diferente que nossos olhos são incapazes de detectar. É através dessas frequencias que fantasmas são detectados em fotografias.

Como prova disso, basta apenas procurar na internet imagens de fotos reveladas com fantasmas! Várias imagens, com possíveis fantasmas serão apresentadas. Apesar do resultado, vale lembrar que,  isso não passa de uma teoria.